Há tempos o mercado do couro verde opera em ambiente instável e especulativo. A forte pressão baixista exercida pelas indústrias curtidoras na semana passada, resultou em quedas nos preços em importantes praças acompanhadas.

O fator principal que resultou em ajustes negativos foi a forte retração do couro brasileiro no mercado internacional, que desacelerou as exportações, mesmo com a frágil valorização da moeda norte-americana frente ao real. Com isso, os estoques de mercadorias semi-industrializadas (wet blue) seguem crescendo nos pátios dos curtumes.

Apesar do alongamento das programações para dez dias úteis, os abates continuam reduzidos em todo o território nacional, porém, a oferta da matéria-prima é suficiente para atender a atual demanda de couro verde.

Sem aparentes mudanças no curto prazo, a tendência é de volatilidade e pressão baixista sobre os preços do couro no médio prazo, tendo em vista a lentidão de escoamento nos mercados interno e internacional.

Em São Paulo, referência do couro verde, os preços se situam em R$2,60 o quilo.

Em Pará e Tocantins, as indicações mantiveram R$2,50.

Em Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul as cotações caíram para R$2,60.

Em Minas Gerais, as indicações mantiveram a média de R$ 2,10.

Em Rondônia o valor segue estabilizado em R$2,30 o quilo.*


*As precificações aqui demonstradas têm modalidade única como critério:

À vista, FOB e sem considerar o ICMS, que varia de acordo com a UF.

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