Ontem, o mercado físico realizou poucos negócios, apesar do aumento de oferta de animais terminados a pasto — transição entre a safra e a entressafra —, e da onda de ar polar — ocorrência de geadas e tempestades subtropicais — que atingiu as regiões sudeste, centro-oeste e sul.

Mesmo com a pressão baixista exercida pelas indústrias, as dezessete praças acompanhadas mantiveram os preços estáveis e as escalas de abate permaneceram com as posições inalteradas em nove dias úteis, na média nacional.

O recuo das exportações de carne nas duas primeiras semanas de maio — comparado ao mesmo período de abril —, o varejo doméstico fragilizado — típico de segundas quinzenas —, as compras compassadas, abates reduzidos e o frio intenso, causaram um excesso de ofertas onde os movimentos de baixa ganham força.

Na maioria das regiões, as indústrias ofertam R$270,00 pela arroba do boi comum e R$280,00 no “boi China”, e/ou “boi Europa”, com média de R$275,00. Em São Paulo, as programações atendem até a primeira semana de junho. Os valores de balcão são de R$270,00 a arroba do boi comum e R$300,00 do “boi China”, com média de R$285,00, no entanto, os preços efetivos continuam em R$320,00 para o boi exportação e R$290,00 do mercado doméstico, com média de R$305,00.

Hoje, quinta-feira, o volume de negócios aumentou ligeiramente e as cotações do boi gordo passaram por ajustes negativos em três regiões: MG, MS e PA.