Ontem, o mercado físico operou em baixa liquidez, típica de segundas-feiras, quando os frigoríficos pausam as compras de animais para avaliação dos estoques remanescentes e vendas do varejo de final de semana. No último fim de semana, as negociações com o mercado doméstico foram consideradas fracas/razoáveis nas regiões nordeste e sul do país, e razoáveis/boas na sudeste, com destaque para SP.

Devido aos negócios limitados, as dezessete praças acompanhadas mantiveram os preços estáveis. As escalas de programações recuaram levemente e atendem entre nove e dez dias úteis de abate, na média nacional.

Importante lembrar que, com o embargo pela China de plantas exportadoras de GO, cresceu em larga escala a transferência de animais negociados a termo naquele estado, para abate em MG e SP. Em desfavor do “boi China”, o interesse dos frigoríficos goianos passou a ser pelo “boi Europa”.

Na maioria das regiões, as indústrias ofertam R$270,00 pela arroba do boi comum e R$290,00 do “boi China”, e/ou “boi Europa”, com média de R$280,00. Nas praças paulistas, valores de balcão, R$275,00 a arroba do boi comum e R$315,00 o “boi China”, com média de R$295,00. Os preços efetivos caíram para R$320,00 para a arroba do boi exportação e R$290,00 do mercado doméstico, com média de R$305,00. Alguns frigoríficos compram, sem classificação, para exportação para outros países por R$315,00 a arroba, contudo, pelo baixo volume, não se firmam como referência.

Hoje, sob a pressão baixista exercida pelos frigoríficos, quatro das dezessete regiões monitoradas passaram por ajustes negativos nos valores da arroba: SP, MG, MS e PR.