O mercado físico encerrou a semana com boa liquidez devido ao aumento de oferta de animais terminados a pasto, à frente fria que “desembarcou” nas regiões sudeste e centro-oeste do país. Somado a isso, o embargo chinês de importantes plantas frigoríficas em GO forçou a volumosa transferência de animais negociados a termo com confinamentos naquele estado para abate em MG e SP.

Na última sexta-feira, a pressão baixista exercida pelos frigoríficos alterou os preços em duas praças compradoras: SC e GO. Manteve as cotações estáveis nas demais, alongou as programações para catorze dias nas praças paulistas e sustentou as escalas em dez abates na média nacional, inalteradas no comparativo semanal.

As oscilações negativas nos valores da arroba, que ocorreram desde março de 2022, levaram ao esfriamento e a desvalorização do animal de reposição. No entanto, na maioria das regiões, os frigoríficos continuam ofertando R$270,00 pela arroba do comum e R$290,00 do “boi China”, com média de R$280,00.

Nas praças paulistas, os preços de balcão seguem em R$275,00 a arroba do comum e R$316,00 do “boi China”, com média de R$295,50. Os valores, efetivamente, praticados permanecem em R$330,00 para a arroba do boi exportação e R$290,00 do mercado doméstico, com média de R$310,00.

Hoje, segunda-feira, as dezessete praças monitoradas mantiveram lateralidade nos preços do boi gordo.