Resumindo a movimentação da semana, a fragilidade se instalou no mercado atacadista com a chegada da segunda quinzena. As vendas que eram avaliadas como razoáveis/boas, de repente fraquejaram e foram tomadas por lentidão. As mercadorias entregues nos distribuidores já não são descarregadas prontamente, existem parcelamentos e ocorrem algumas devoluções parciais, por questões de qualidade, e totais por atrasos nas chegadas.

Nesta semana, o volume alocado para as negociações com o atacado aparenta maior que o da passada, não pela disponibilidade em si, mas por conta do aumento de oferta do animal pronto, da estabilidade do valor da arroba — abriu espaços para baixas da carne — e pela fragilidade do varejo, em razão do período de baixo consumo (segunda quinzena).

Conforme previsto, as negociações abriram já com os preços de todos os produtos com ossos para consumo, ajustados negativamente. Para industrialização, as charqueadas preferem as pontas de agulhas, abrandaram as restrições sobre os dianteiros e unificaram os preços em torno de R$15,50 o quilo.

A avaliação preliminar é que, nas vendas desta semana, nem todas as mercadorias disponibilizadas serão comercializadas e que as movimentações poderão ser apenas razoáveis.