As vendas do final de semana foram consideradas razoáveis/boas. Nesta segunda-feira, a maior parte das mercadorias escoa com facilidade, não existem reclamações por problemas de qualidade nem devoluções parciais sob outros pretextos. Salvo alguns atrasos de entrega, o mercado opera em ambiente tranquilo.

Hoje, predominam as ofertas de vacas e novilhas, mas somente dianteiros e pontas de agulha mantêm demanda alta. Em sentido contrário, as charqueadas também preferem as pontas de agulha, mas evitam adquirir dianteiros, mesmo a preços baixos.

Nas negociações para abastecimento da próxima semana, já início da segunda quinzena de maio, a tendência aponta para preços estáveis, sem perspectiva de ajustes positivos, ainda que leves. Possíveis alterações de humor poderão ser notadas a partir da próxima quarta-feira.

No interior do estado, as vendas foram consideradas boas e abriu espaço para uma forte reposição de estoques, com preços estáveis para os próximos dias.

— Demanda alta — Carnes nobres do traseiro: contra filé, picanha, fralda do traseiro e filé mignon.

— Escoamento mediano — Cortes da roda: coxão mole, duro, patinho e lagarto.

— Liquidez baixa — Cortes do dianteiro: acém, paleta e peito.

Importante relatar que, abril de 2022 foi marcado por oscilações mistas dos preços da carne bovina e pela forte recuperação das proteínas concorrentes (aves, suínos e outras). Com o aumento de oferta de animais terminados pelo esgotamento da safra e menores volumes exportados nos meses anteriores, a leve desvalorização da carne bovina no atacado era esperada. Em sentido oposto, as de aves (campeã em valorização) e as de suínos, fecharam em alta pelo segundo mês consecutivo (março e abril). Nesse contexto, cabe observar que o mercado da carne bovina está voltando a ficar competitivo.