Mesmo com a dissipação da frente fria, as ofertas de animais terminados a pasto seguiram crescendo. O mercado físico melhorou a liquidez, contudo, apesar da forte pressão baixista, os preços se mantiveram estáveis nas dezessete praças compradoras acompanhadas pelo segundo dia consecutivo.

Já as programações cederam em um dia e passaram a sustentar nove abates, na média nacional.

Importante destacar que, a unidade Mozarlândia da JBS retornou ao mercado internacional, mas ainda com restrições para a China. Ontem, o embargo chinês voltou à tona e quatro unidades frigoríficas da Marfrig e da JBS tiveram suas exportações suspensas por sete dias (SIFs, 337, 2058, 2543 e 2015). Isso trouxe forte desvalorização dos contratos futuros na B3.

De modo geral, as indústrias ofertam R$270,00 pela arroba do boi comum e R$280,00 a do “boi China”, com média “balcão” de R$275,00. Em São Paulo, os valores de balcão são de R$270,00 a arroba do boi comum e R$290,00 o “boi China”, com média de R$280,00, entretanto, os preços efetivos caíram para R$315,00 para o boi exportação e R$285,00 do mercado doméstico, com média de R$300,00.

O frio intenso do começo da semana, os seguidos embargos chineses e a redução das exportações, exerceram forte pressão baixista sobre a arroba.

Nesse contexto, dez das dezessete praças acompanhadas passaram por ajustes negativos: ES, GO, MA, MG, MS, MT, PR, RJ, RS e SC. 

As demais sete regiões mantiveram as cotações estáveis: SP, AC, AL, BA, PA, RO e TO.

Além disso, foram registrados importantes variações negativas nos preços de vacas e novilhas.