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Desde o final da semana passada, o atacado de carne bovina opera em ritmo lento e vendas consideradas razoáveis (dentro do esperado para uma segunda quinzena fraca). Isso ocorre também com as proteínas concorrentes (aves, suínos e ovos).
Em clima de tranquilidade, as mercadorias chegam aos distribuidores e são descarregadas sem atrasos, embora assinaladas algumas devoluções parciais por comprovadas questões de qualidade.
As quedas nos valores da arroba e a redução no volume de exportações nas últimas semanas criaram espaços para leves ajustes negativos nos preços da carne bovina para consumo. Para industrialização, as charqueadas afrouxaram as restrições sobre o dianteiro de boi, mas preferem as pontas de agulha, mesmo com preços idênticos ao do dianteiro.
Hoje, vários produtos com ossos começaram a ser ofertados, no entanto, só há demanda de dianteiros de boi consumo, para entregas até sábado, dia 27.
As negociações com o atacado da próxima quinta-feira, dia 26, apontam para um quadro incomum. Maio termina terça-feira e junho inicia no meio de uma semana mista. Termina o período de baixo consumo (final de segunda quinzena) e se aproxima a data de pagamentos de salários. Diante disso, a tendência indica preços estáveis, porém, firmes.
As vendas de carne bovina desta semana são consideradas muito fracas. Em razão da estação fria, os cortes populares (dianteiros) são mais demandados, enquanto as carnes nobres (traseiro) têm escoamento restrito. No pico da segunda quinzena, não há expectativa de melhora de cenário por conta da descapitalização do consumidor doméstico.
Mantidos em pastagens de inverno cultivadas, altamente nutritivas — azevém e aveia —, o animal terminado segue com preços em patamares altos — perto de R$340,00 a arroba — e sem perspectiva de queda. Com isso, a importação de carne de outras regiões produtoras se faz necessária e poderá crescer nas próximas semanas.
• Atacado.
As vendas desta semana são classificadas como fracas. Várias descargas são proteladas e sobra carne nos pátios dos distribuidores. No entanto, para as vendas semanais de quinta-feira, a tendência aponta melhora de demanda e preços estáveis, porém, firmes.
Vendas à vista. Preços nominais:
— Boi inteiro casado — R$18,60 o quilo;
Desmembrado: TB R$21,65 x DB R$16,00 x PAB R$15,50 o quilo;
— Dianteiro de boi avulso — R$16,00 o quilo.
• Médio varejo.
Nas negociações de quarta-feira passada, as escalas alongadas abriram espaço para queda no preço do boi casado e no dianteiro avulso. Nesta semana, o consumo caiu e as vendas nos balcões do varejo são consideradas fracas. Com a aproximação de junho, há perspectiva de melhor movimentação, a partir de 24 de maio, por ocasião das negociações semanais.
Vendas a prazo. Preços nominais:
— Boi inteiro casado — R$19,25 o quilo;
Desmembrado: TB R$22,50 x DB R$16,00 x PAB R$16,00 o quilo;
— Dianteiro de boi avulso — R$16,00 o quilo.
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