O mercado físico segue com boa liquidez por conta do aumento de oferta de animais terminados a pasto e a frente fria que atinge as regiões sudeste e centro-oeste do país. Embora sem produzir o efeito esperado, a pressão baixista levou à redução dos abates e ao alongamento das programações, que atendem dez dias úteis de abate, na média nacional. Ontem, as dezessete regiões produtoras monitoradas mantiveram as cotações estáveis.

Desde meados de março, as sucessivas oscilações negativas dos preços do animal terminado levaram ao esfriamento dos negócios e, consequentemente, desvalorização (em torno de 10,00% do boi de reposição). Com as cotações ajustadas para baixo, na maioria das regiões os frigoríficos ofertam R$270,00 pela arroba do boi comum e R$290,00 a do “boi China”, com média de R$280,00.

Nas praças paulistas, os preços de balcão continuam em R$275,00 a arroba do boi comum e R$316,00 o “boi China”, com média de R$295,50. Os efetivamente praticados permanecem em R$330,00 a arroba do boi exportação e R$290,00 do mercado doméstico, com média de R$310,00. Importante lembrar que, o boi gordo mais caro em SP viabiliza a importação de outros estados como GO, MS e MT.

Hoje, sexta-feira, quinze das dezessete praças acompanhadas sustentaram as cotações laterais. Apenas duas experimentaram ajustes negativos nos valores da arroba: GO e SC.